AS MINHAS CACHES FAVORITAS DO CORVO

 
Sejam bem-vindos a mais um post do blogue. Hoje vou falar sobre a cache que mais gostei de encontrar e a cache que me deu mais gozo a colocar na ilha do Corvo.

Bem, comecemos então pela cache encontrada. Não é fácil para um corvino escolher um local favorito mas vou tentar eheh, depois de algum tempo elegi a GC1YNZE-
AZGT - Lagoa do Caldeirão – Corvo. Embora eu seja o owner da cache não fui eu que a coloquei, adotei algum tempo depois da sua colocação. Escolhi esta cache devido à sua localização e ao facto de ter sido a primeira cache que encontrei. O caldeirão é o ex-líbris da ilha, só quem visita-o e desce até às lagoas percebe a “magia” que o caldeirão tem. Quem realiza o trilho PR2COR-Caldeirão vai ter uma experiência para nunca mais esquecer, o facto de estarmos em comunhão com a natureza sem ouvir um único barulho é algo de fascinante. Não é fácil descrever o Caldeirão só quem visita é que percebe o que estou a dizer. Como não sou um grande escritor e não consigo descrever melhor o caldeirão fica aqui o convite a visitarem e a sentirem o caldeirão porque realmente vale a pena.
 
 
 

Agora a cache escondida. Esta foi muito mais fácil de escolher e a vencedora é………GC6NQMW-Em memória dos romeiros da "Francesa". Bem, eu escolhi esta cache por três razões. Primeira gosto muito do local do ponto final, segunda foi a minha primeira letterbox (que são o meu tipo favorito de caches) e a terceira pela história que está contada na cache. Esta letterbox é constituída por 4 pontos (3 pontos virtuais e 1 ponto físico- o GZ), nos pontos virtuais as tarefas a realizarem são acessíveis e o percurso também não é muito longo por isso é uma cache que aconselho a quem visita a nossa ilha. A cache final encontra-se no local onde ocorreu o acidente relatado a seguir. Deixo aqui um resumo da listing para que fiquem a conhecer melhor a história. “Todos os anos no dia 15 de agosto celebra-se, na ilha do Corvo, as festas em honra de Nossa Senhora dos Milagres. A maior festa da ilha que, felizmente, traz muita gente para a ilha, nomeadamente crentes da nossa ilha vizinha, a Ilha das Flores. No dia 13 de agosto de 1942, saiu do porto das lajes das Flores, a lancha “Senhora das Vitórias” mais conhecida como “Francesa”, escalando os portos de Santa Cruz e da Fajã Grande e transportando 34 passageiros e 5 tripulantes, rumou à ilha do Corvo para a festa de Nossa Senhora dos Milagres.(…) Assim, após uma excelente viagem, a “Francesa” aproximou-se do Corvo por volta das 21 horas, quando na ilha se realizava a procissão de velas, provocando todas aquelas velas acesas um lindo efeito para quem se aproximava da ilha pelo mar.(…) Quando se preparava para acostar na ilha, o mestre da lancha, influenciado pelas luzes de archotes utilizadas por corvinos que se encontravam a apanhar caranguejos nas rochas ao norte do Porto do Boqueirão, encalhou a embarcação numa baixa, confundindo o local dos archotes com o porto que julgava estarem eles a iluminar.(…) Mal se aperceberam de tão terrível tragédia, os corvinos juntaram-se no porto do Boqueirão e, apesar de incrédulos com tudo o que se estava a passar, reagiram de imediato. Da terra foi lançada ao mar uma embarcação que, para além de recuperar os vivos, recolhia os mortos. Como balanço final do ocorrido, registaram-se nove mortos e oito desaparecidos. Os corpos foram levados para a Casa do Divino Espírito Santo, onde foram solenemente velados, tendo sido sepultados, no dia seguinte, no cemitério do Corvo.”

 
Nos dias de hoje, de forma a homenagear as pessoas que faleceram, é lançado uma coroa de flores ao mar no dia 14 de Agosto.
Aconselho a visualização do seguinte documentário.
 
 
 
 
Espero que tenham gostado e até ao próximo post.
 
OBRIGADO!
 



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Primeiro post